A agência avisa no entanto que apesar de uma redução de ativos problemáticos nos últimos anos, o Novo Banco “ainda detém uma grande quantidade de NPA (Nonperforming assets), incluindo não apenas empréstimos, mas também ativos imobiliários”.
O crédito malparado (Non-Performing Loans ou NPL) “caíram de 9,7% no final de 2020 para 6,7 % em dezembro de 2021, o que permanece acima da média do sistema financeiro português de 2,5%”, alerta a Moody’s.
E a pressão inflacionista pode “pressionar o poder de compra das famílias e os lucros das empresas, o que pode ter efeito na qualidade dos ativos do banco”.
A Moody’s elevou também o rating dos depósitos a longo prazo do Novo Banco de “B2″para “Ba3”. Já o rating da dívida sem garantiu subiu de “Caa2” para “B3”, com um outlook positivo.
“A mudança no rating reflete a melhoria do perfil de crédito do Novo Banco como resultado da contínua redução do risco do seu balanço e da significativa reestruturação das suas operações nos últimos anos”, indica a agência em comunicado. “Ao elevar os ratings, a Moody’s também considerou que, desde o ano passado, a estratégia financeira do Novo Banco, que visa promover os seus fundamentos financeiros, tem apresentado resultados positivos, o que contribui para dissipar as preocupações sobre a sua solidez”.
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